Virgílio Gomes da Silva
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O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou quatro ex-agentes do regime ditatorial pela morte e pelo desaparecimento, em setembro de 1969, do operário e sindicalista Virgílio Gomes da Silva, o primeiro desaparecido político após a edição do Ato Institucional nº 5. O major Inocêncio Fabrício de Matos era um dos chefes da Operação Bandeirante (Oban) e participou, junto com seus subordinados Homero Cesar Machado, Maurício Lopes Lima e João Thomaz da prisão e tortura de Virgílio. Homero foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver; e os demais réus por homicídio triplamente qualificado. Silva havia participado do sequestro do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, solto dias depois em troca da libertação de 15 presos políticos.
Denunciados/demandados: Inocêncio Fabrício de Matos Beltrão, Homero Cesar Machado, Maurício Lopes Lima e João Thomaz
Instituições envolvidas: Exército Brasileiro e Polícia Militar
Vítimas: Virgílio Gomes da Silva
Crimes: Homicídio qualificado e ocultação de cadáver
Ação penal nº 0001147-74.2010.4.03.6181
Veja a íntegra da denúncia
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