As irmãs Sônia Leia e Silvia Maria, filhas de Lourival Paulino
Foto: Comissão de Anistia / Ministério da Justiça
A Força-Tarefa Araguaia, do Grupo de Trabalho Justiça de Transição, do Ministério Público Federal (MPF), denunciou à Justiça Federal de Araguaína (TO) o ex-oficial do Exército Manoel Fabiano Cardoso da Costa, que atuava como médico legista em Xambioá (TO). Ele é acusado de falsidade ideológica por ter adulterado o laudo cadavérico do barqueiro Lourival Moura Paulino, primeira vítima das campanhas militares para exterminar a Guerrilha do Araguaia, durante a ditadura militar.
O militar falsificou o laudo da morte da vítima, que foi torturada até a morte, para sustentar a versão falsa de que Lourival teria se enforcado na prisão. O crime ocorreu na madrugada de 22 de maio de 1972, na delegacia de polícia de Xambioá. Segundo a denúncia, o legista e dois policiais militares, já falecidos, simularam o suposto suicídio de Lourival, sustentando a versão de que ele teria se enforcado com a corda da rede em que dormia.
Denunciados/demandados: Manoel Fabiano Cardoso da Costa
Instituições envolvidas: Exército Brasileiro
Vítimas: Lourival Moura Paulino
Crimes: Falsidade ideológica
Ação penal nº 0002631-17.2018.4.01.4301
Leia a íntegra da denúncia
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